As correntes virtuais pretendem sempre alcançar o maior número de pessoas. São iniciativas de “contágio”. No mínimo 10 pessoas para que a profecia se cumpra ou seja garantida a recompensa. A verdade e a credibilidade das coisas parece estar ainda muito associada à validação da maioria e é claro que as pessoas aderem com alguma facilidade, pois nunca se sabe. Mal não fará e calhando até resulta. Para além disso, o desejo inconsciente de integração leva as pessoas a engrossar essas crenças partilhadas. De facto parece ser inofensivo alimentar essas correntes ou crer que um simples “copy paste” possa fintar o funcionamento de um sistema informático, mas a questão central não é essa. A questão base é a passividade e ausência de atitude crítica em que as pessoas se encontram, ao ponto de não assumirem a autonomia de pensamento. É por essas e por outras que as “fake news” crescem como cogumelos.